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GTs Aprovados

COMUNICAÇÃO ORAL – RESUMO EXPANDIDO

         Os interessados poderão submeter de forma individual ou em dupla, 1 (um) resumo expandido para a II JORNADA DE GÊNERO, CULTURA E DESLOCAMENTOS, a se realizar no período de 14 a 16 de abril de 2021 de modo remoto. Os resumos devem ser direcionados aos e-mails dos(as) coordenadores(as) de cada GT de 28/03 a 06/04/ 2021. Mais informações ver o cronograma do evento.

         Os resumos expandidos serão analisados pelos(as) coordenadores(as) de GT e aprovados conforme a pertinência ao tema proposto, coerência teórica e metodológica e regras da ABNT .

GT I - Educação, Gênero, Sexualidade e Deslocamentos

Coordenadores(as)

Dr.ª Raimunda Gomes da Silva (PPGE/ UERR/IFRR)

e-mail: silvaraimunda@uerr.edu.br

Dr.ª Alessandra Rufino Santos (PROFHISTÓRIA/UFRR)

e-mail: alessandra.santos@ufrr.br

Dr. Alexandre Adalberto Pereira (PPGED/UNIFAP)

e-mail: pereiraxnd@gmail.com

     

O contexto de diversidade social e cultural da Amazônia formada por várias etnias indígenas, migrantes, filhos de migrantes e imigrantes, atualmente, com destaque para os deslocamentos de venezuelanos(as) no Estado de Roraima, tem provocado inquietações de pesquisadores(as) e docentes sobre a complexidades do fazer pedagógico e respeito às diferenças, em meio à política conservadora do governo atual e diferentes configurações.  Também se observa necessidade de ampliar o debate, de forma reflexiva e a partir de uma perspectiva crítica, sobre as questões de gênero e sexualidade de modo a possibilitar pesquisas propositivas e educação inclusiva. Diante deste contexto, de diferentes deslocamentos, entendendo esta categoria segundo Abdelmalek Sayad que considera deslocamentos de forma ampla, “não apenas como espaço físico, ele é também qualificado em muitos sentidos, socialmente, economicamente, politicamente e culturalmente(...)” (SAYAD, 1998, p.15). Processos de mudanças, de possibilidades de olhares, de construção e reconstrução de identidades sociais, culturais (HALL, 2005) e relações de gênero (SCOTTE, 1996), de construção de lugares (CERTEAU, 1999).   O presente GT tem por finalidade reunir comunicação livre de pesquisas concluídas, em andamento, relatos de experiências, e propositores(as) de projetos de pesquisas a serem realizados a fim de incentivar a iniciação científica e oportunizar a socialização da proposta e novas contribuições.  Quanto aos temáticas do GT, serão contemplados trabalho referentes à história das mulheres, gênero, sexualidade/diversidade sexual, ensino, migrações   e deslocamentos. Sendo uma oportunidade para a socialização, o debate e o diálogo interdisciplinar de pesquisadores(as), docentes, ativistas e acadêmicos(as) em torno destas temáticas no contexto Amazônico. 

Palavras-chave: Gênero; Educação; Sexualidade; Deslocamentos; Amazônia

GT II - MULHER INDÍGENA: SABERES E FAZERES NA PANDEMIA

Coordenadoras:

Dr.ª Mariana Cunha Pereira

Drª em Antropologia Social / UnB e Prof.ª do Curso de História e dos Mestrados de Antropologia e 

E-mail: mcunhap8@gmail.com

 

MSc. Danielle da Silva Trindade

MSc em Educação/UAH, Espanha e Prof.ª do Curso de Licenciatura Intercultural/INSIKIRAN/UFRR 

E-mail: daniufrr@gmail.com

Neste GT são bem-vindos os estudos em forma de comunicação e os relatos de experiência que tragam o fazer da vida cotidiana de mulheres indígenas em seus saberes e fazeres na reinvenção desse tempo pandêmico no Brasil. Consideramos que as mulheres na vida privada e coletiva desenvolvem micro relações de poder e ,de saberes e, com isso vão construindo os processos identitários individuais e coletivos.  Espelhadas pelos estudos de Foucault (2014); Mary del Priore (2001; 2009); Geertz (2000) e Casttillo (2020) propomos que sejam interpretadas as ações desde o trabalho pedagógico que as mulheres indígenas professoras estão desempenhando em suas escolas, até os fazeres educativos que mães, irmãs, tias, sobrinhas, primas, madrinhas e avós estão realizando para dar conta de situações de educação em casa. E, ainda elencamos outras ações que foram delegadas às mulheres no modo como a sociedade ocidental se organizou, qual seja, as tarefas que na divisão sexual do trabalho doméstico no campo sintetizam-se no cuidar da vida comunitária. Não há restrições quanto à escolha teórica e metodológica dessas comunicações, podem ser resultado de trabalhos de pesquisa em andamento ou concluído. Incluem-se também, proposituras de projetos de pesquisa a serem realizados a fim de que as autoras possam ser ouvidas e com isso exercer o refinamento acadêmico com as contribuições pertinentes, portanto, pressupõe-se aqui a troca. E, por fim, também, aceitamos as reflexões sobre as experiências vividas em forma de relatos etnográficos.

 

Palavras-chave: Mulheres, Pandemia, Saberes e Trabalho

 

GT III - MULHERES NEGRAS RELIGIOSIDADES E FEMINISMOS

Coordenação:

Dr.ª Rosinalda C. da Silva Simoni

Pós-doutoranda em História pela PUC Goiás, professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT)

 E-mail: rosinegra@icloud.com

Dr.ª Thais Alves Marinho

Professora do PPGCR/PUC Goiás, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História/PUC Goiás

 E-mail: thais_marinho@hotmail.com

Dr.ª Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira

Profª do Mestrado Profissional em Práticas Educativs/UFMA

 E-mail: hguterres@gmail.com

Tendo como uma das bases nos conceitos de ‘colonialidade do poder’ e ‘colonialidade de gênero’, buscamos refletir sobre a relação entre o feminismo  na cosmi visão Iorubá e as religiosidades nascidas no Brasil.  Ao propor pensar o papel das mulheres negras nos espaços religiosos abre-se um leque de possibilidades em relação às pesquisas que discutem a presença e o papel do matriarcado nesse contexto, e, sobretudo, o papel da religião para essas mulheres; através de um resgate de fragmentos da história dos terreiros no Brasil, discutiremos o quanto poderá ser a leitura do candomblé enquanto um ‘matriarcado’ uma imposição da agenda feminista acadêmica; perpassando pelas irmandades católicas, perspectivadas como religiões afro-católicas, e pelos movimentos políticos em busca de justiça germinando o feminismo negro. O que muitas vezes não se discute é que, diferentemente das religiões de base cristã, a religiosidade de matriz africana está diretamente relacionada às raízes da população negra e às fronteiras impostas a partir desse lugar. E, tratando-se de uma população subalternizada historicamente, o debate sobre a religiosidade de matriz africana é necessariamente um ato político, que propõe descortinar os “regimes de verdades” e “regimes de representação” que a subalternizam.  Ressalta-se que o universo estritamente ritualístico desta religiosidade não é prioridade deste GT, o mesmo apoia-se nos debates  sobre  religiosidades, aqui, adentrando os terreiros de Candomblé, os afro catolicismos, bem como a Umbanda, para reforçar, claramente, a necessidade de promover-se uma reflexão epistemológica em prol de um feminismo negro situado, localizado e enunciado filosoficamente e culturalmente nos espaços religiosos, desde que a religião seja compreendida por essas mulheres como elemento fundante de identidades sociais existentes.

 

Palavras-chave: Matriarcado, Gênero, Feminismos de Terreiro, Religiões de matriz africana.

 

GT IV - GÊNERO, CULTURA E DESLOCAMENTOS E PROCESSOS DE (RE)CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES TERRITORIAIS NO EXTREMO NORTE

Coordenadores

Dr. Francisco Marcos Mendes Nogueira

UFRGS

e-mail:marcos2201@gmail.com

 

Dr.ª Maria Lúcia da Silva Brito

CAp/UFRR

lucia.brito@ufrr.br

O território e a territorialidade são temas relacionados à espacialidade humana e, embora estejam tradicionalmente ancorados ao campo da Geografia, hodiernamente, essa temática tem sido objeto de estudos/debates dos mais diversos campos disciplinares. Posto isso, este Grupo de Trabalho (GT) tem por finalidade reunir resultados finais ou parciais de pesquisa que discutam a dinâmica de construção, manutenção, transformações e/ou ressignificações das identidades territoriais. Para isso, terá como fio de Ariadne a perspectiva de gênero, cultura e deslocamentos, pois entendemos que o território e as territorialidades engendram, para além da perspectiva simbólica, processos diversos e multifacetados, os quais são permeados por relações de poder, representação socioculturais e vivências territoriais. Dessa forma, pretendemos reunir um grupo interdisciplinar, com pesquisadores e pesquisadoras, para refletir as configurações territoriais e territorialidades a partir de diferentes problemas, abordagens e linguagens.

 

Palavras-chave: Gênero. Cultura. Deslocamentos. Território. Identidade territorial.

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LISTA DE TRABALHOS APROVADOS

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